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  • Foto do escritorThay Soares

Ansiedade na arte: Edvard Munch

Atualizado: 18 de out. de 2018


“Desde que me lembro por gente, sofri de um profundo sentimento de ansiedade que tentei expressar em minha arte.”

Edvard Munch. Se você não o conhece de nome, certamente o conhece por tela e pela obra O Grito.


Mais conhecido por ser um pintor expressionista nascido na Noruega, no final do século 20, ele desempenhou um grande papel no expressionismo alemão e na forma da arte que mais tarde se seguiu - tudo por causa da forte angústia mental que foi exibida em muitas das peças que criou.


Nasceu em 1863 e cinco anos depois, a mãe de Edvard morreu de tuberculose. Foi criado em Christiania (hoje, Oslo) pelo pai, que sofria de doença mental. Isso desempenhou um papel na forma de como ele e seus irmãos cresceram, com todos os medos e problemas profundos do pai. Umas das razões pela qual o trabalho de Edvard Munch tomou um tom mais intenso, e por que o artista era conhecido por ter tantas emoções reprimidas.


A maioria das obras que Edvard criou foram referidas com o estilo simbolismo. Isso se deve principalmente ao fato de que as pinturas feitas por ele focalizavam a visão interna dos objetos, em oposição ao exterior, e o que os olhos podiam ver.


Os pintores simbolistas acreditavam que a arte deveria refletir uma emoção ou ideia, em vez de representar o mundo natural de maneira objetiva e quase científica incorporada pelo Realismo e pelo Impressionismo.


Na pintura, o simbolismo representa uma síntese da forma e do sentimento, da realidade e da subjetividade interna do artista. Muitas das obras de Munch retratam cenas de vida e morte, amor e terror, e o sentimento de solidão costumava ser um anseio que os espectadores notavam em seus padrões de trabalho.


Essas emoções eram representadas pelas linhas contrastantes, pelas cores mais escuras, pelos blocos de cor, pelos tons sombrios e por uma forma concisa e exagerada, que mostrava o lado mais sombrio da arte que ele estava desenhando.


Edvard é comparado com Van Gogh, que foi um dos primeiros artistas a pintar o que o artista francês chamou de "os misteriosos centros da mente". Mas talvez uma influência mais exagerada tenha sido Sigmund Freud, um contemporâneo muito próximo. Freud explicou muito do comportamento humano relacionando-o a experiências da infância. Munch viu sua mãe morrer de tuberculose quando ele tinha 5 anos, e sua irmã Sophie morreu da mesma doença quando tinha 14 anos.



“Sem ansiedade, eu teria sido um navio sem leme.”

“O Grito”, sua obra mais famosa, simboliza o sentimento de angústia do ser humano. Segundo análise realizada pelo site Cultura Genial, “esta é uma das pinturas mais populares de todos os tempos e é uma obra que revela várias características de Munch: a força expressiva das linhas, redução das formas e o valor simbólico da cor.


Também eram transmitidas nas suas pinturas várias emoções humanas, visíveis na expressividade forte dos rostos representados. As emoções e conflitos psicológicos eram frequentemente abordados pelo artista, e por isso ele foi considerado um precursor do Expressionismo alemão”.


A análise ainda descreve que ‘Nesta pintura, é possível ver três pessoas: uma em destaque com uma expressão de angústia e duas mais longe, no fundo de uma ponte. É possível ver o céu pintado com cores quentes e um lago. Esta obra de arte revela alguém em desespero e se enquadra com o sentimento do artista, que durante a sua vida enfrentou vários problemas psicológicos e vários conflitos familiares. As formas distorcidas e a expressão do personagem revelam a dor e as dificuldades que a vida pode apresentar, causando um grito como forma de expressão desse sentimento.”


Uma entrada no diário de Munch, com a data de 22 de Janeiro de 1892 conta o episódio em que o artista estava passeando em Oslo perto de um fiorde com dois amigos e passando por uma ponte, sentiu melancolia e ansiedade.


O artista teve uma crise nervosa em 1908, quando morava em Berlim e por isso decidiu voltar para a Noruega, onde viveu os últimos 20 anos da sua vida em solidão”.


A arte se enquadra em uma das maneiras mais comuns de “desabafo” para aqueles que sofrem de APD*. *Ansiedade, Pânico, Depressão

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